Segundo a revista Metrópoles, a quantidade de levantamentos registrados até o momento nas eleições deste ano já é a maior da série histórica. Na quinta-feira, o sistema do TSE contabilizava um total de 10.789 pesquisas encomendadas, número que subiu para 11.440 na sexta-feira (27/9) – o maior desde 2012, quando o Tribunal começou a registrar e divulgar dados de pesquisas eleitorais.
Mara Telles, presidente da Abrapel, critica a proliferação de pesquisas com metodologias questionáveis, usadas para influenciar o eleitorado. Ela reconhece que há bons institutos no Brasil, que seguem rigorosamente as regras de amostragem, mas alerta que muitos outros fazem o oposto.
Para ela: "Não é exatamente uma guerra numérica. É uma guerra de desinformação. A desinformação virou um grande negócio, e há muita gente lucrando com isso. Existem vários pequenos institutos, desconhecidos do público, que estão vendendo fantasias para os candidatos. São institutos que negociam resultados, muitos criados às vésperas das eleições."
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